Para colocar mais lenha na discussão envolvendo prefeitura e estado sobre a operação comercial do metrô, o secretário municipal de transporte, Fábio Mota, afirmou que o colega da Sedur – Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano, Manuel Ribeiro, vazou a carta de negociações entre as equipes técnicas das três partes envolvidas: concessionária, estado e município.
Mota reiterou que ainda restam diversas questões técnicas a serem superadas para a efetivação da integração física, operacional e tarifária para viabilizar a integração entre o ônibus e o metrô.
O município espera proposta do governo do estado para o valor da tarifa de R$ 2,20 para o metrô, que, segundo o titular da pasta municipal, pode prejudicar o passageiro de baixa renda:
“A prefeitura reitera a preocupação em não penalizar de forma alguma o passageiro do sistema de transporte e continua a não aceitar a cobrança de uma tarifa de R$ 3,90 para integração a um metrô de apenas cinco quilômetros, como era desejada pelo Estado”, afirmou Mota.
Apenas para comparação, em Pernambuco, o sistema de transporte na Região Metropolitana do Grande Recife é operado por uma empresa sob gestão do estado, a EMTU.
Lá, o passageiro tem a possibilidade de paga uma tarifa integrada que o permite sair de uma ponta da Região Metropolitana à outra, com uma passagem apenas.
Distante de uma solução, a questão do metrô virou discussão entre os passageiros e levou a reportagem do Varela Noticias a ouvir os beneficiados (ou não) pelo impasse entre Estado e município. Para eles, uma questão política e eleitoral parece estar “maquiada” na situação.
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